Foi decretada no Rio de Janeiro a prisão preventiva de Mario Marcelo Santoro, de 40 anos, suspeito do assassinato da ex-namorada Cecília Haddad, de 38 anos, em Sydney, no dia 28 ou 29 de abril - ele agora é considerado foragido da justiça na Austrália e também no Brasil.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro já está executando desde a sexta-feira de manhã (noite de sexta na Austrália) o mandado de busca e apreensão ao engenheiro Mario Marcelo Santoro nos seus endereços no Rio, inclusive na residência da sua mãe e de parentes na zona sul do Rio, mas ele ainda não foi encontrado.
Fábio Cardoso, delegado titular da Divisão de Homicídios da Polícia do Rio de Janeiro, esclareceu ao site de notícias UOL que com este mandado preventivo de prisão, Santoro já é agora considerado réu por feminicídio no Brasil.
Foi a Delegacia de Homicídio do RJ que conduziu as investigações no Brasil sobre o caso, desde que foi procurada pela família de Cecilia Haddad, no início de maio.
As reportagens sendo publicadas nos últimas horas no Brasil inclusive citam a causa da morte da executiva brasileira: asfixia por estrangulamento.
O Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Rio acataram o pedido de prisão preventiva de Mário Santoro, feito pela Delegacia de Homicídios, e um juiz expediu o mandado de prisão preventiva.
Fontes da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro que uma equipe composta por delegados e investigadores da sua Divisão de Homicídios já havia sido destacada dias atrás para apurar esse caso.
Dois jovens em um caiaque , perto de Woolwich, no domingo, 29 de abril, um dia após o ex-namorado de Cecília, Mário Marcelo Santoro, ter retornado ao Rio de Janeiro.
Investigadores confirmaram em maio que Cecília Haddad havia pedido a Santoro que saísse de seu apartamento em Ryde, no noroeste de Sydney, semanas antes de sua morte.
