Os portugueses entraram neste Europeu de futebol a apostar na seleção portuguesa como favorita para o triunfo na prova.
Duas vitórias nos dois primeiros jogos, com qualificação imediata, reforçaram a ilusão.
Mas o terceiro jogo, diante da pouco afamada seleção da Georgia, trouxe desilusão e dúvidas.
Os georgianos foram combativos, jogaram bem e ganharam 2-0 a uma seleção portuguesa a quem faltou alma, remate e futebol.
É facto que os portugueses fizeram alinhar uma espécie de equipa B com apenas 3 dos habituais 11 titulares. Julgava-se que essa equipa B estaria à altura da equipa A. Afinal não está.
Um passe disparatado do defesa António Silva pôs a Georgia a ganhar logo ao primeiro minuto.
Um pênalti também disparatado do mesmo defesa levou o resultado para 2-0.
A equipa portuguesa nunca se mostrou capaz de contrariar o destino, pareceu raquítica em capacidade de remate.
O desafio agora nos oitavos-de-final é o de superar a Eslovénia que tem em Oblak um dos melhores guarda-redes da atualidade.
É um jogo teste à capacidade dos portugueses, agora outra vez com a segurança de Pepe, o vigor ofensivo do defesa João Cancelo, o poder de remate de Bruno Fernandes e a criatividade de Bernardo Silva, para voltar a levantar a ilusão.
Sendo que, se passarem, os portugueses a seguir entram em jogos de dificuldade máxima, com adversários como a França ou a Bélgica e eventualmente a Espanha.
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