É a retirada, aos 35 anos, do melhor tenista português de sempre, João de Sousa vai dar por encerrada uma carreira profissional de 17 anos.
A sucessão de lesões leva João de Sousa a esta decisão. Vai despedir-se do ténis profissional no Open do Estoril, daqui a um mês. Em conferência de imprensa, Sousa explicou que é não só o corpo, é a mente que não está a responder bem à depressão, por não encontrar a capacidade física para competir.
Uma das grandes alegrias no percurso de João de Sousa aconteceu na Austrália.
Em pares, foi semifinalista no Open da Austrália, em 2019, três vezes quarto-finalista no US Open (2015, 2019 e 2022) e finalista no ATP 1000 de Roma, em 2018 – Sousa também figurou no top 30 – 26.º do ranking, em Maio de 2019.
Em singulares, João de Sousa competiu nos quatro maiores torneios de ténis e defrontou os maiores nomes da sua geração: Novak Djokovic, Rafael Nadal, Roger Federer e Andy Murray.
Esteve noutras oito finais no circuito ATP, foi oitavo-finalista no US Open e em Wimbledon e atingiu o 28.º lugar no ranking de singulares, a 16 de Maio de 2016. Foi vencedor de quatro torneos ATP 250: os do Estoril (2018), de Kuala Lumpur (2013), Valencia (2015) e Pune (2022).
Com a retirada de Pedro Sousa, Nuno Borges é agora o português melhor colocado no ranking ATP, está no 56º lugar.
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