Austrália aumenta cota de vistos Work and Holiday para Portugal

Backpacker's feet resting on seat in train

Source: Getty Images

Pelo novo acordo firmado entre Portugal e Austrália, serão concedidos 500 vistos de trabalho e férias, o chamado Working Holiday Visa, que permite que portadores do visto português possam viajar e trabalhar legalmente, por até três anos, na Austrália. Anteriormente a cota era de 200 por ano.


A expansão do programa de visto Working Holiday Maker (WHM), que entrou em vigor no início de julho, traz benefícios para os agricultores e a Austrália regional.

Atualmente, há mais vagas disponíveis para jovens de 44 países e o governo oferece aos jovens viajantes a opção de permanecer pelo terceiro ano se trabalharem nas áreas regionais que mais precisam de mão de obra.

Cota de vistos aumentou para vários países

O número de vistos concedidos para turistas vindos de Portugal, ou que cidadania portuguesa, e que que queiram viajar e trabalhar na Austrália subiu de 200 para 500, para viajantes da Espanha subiu de 1.500 para 3.400, Israel, de 500 vistos concedidos anualmente para até 2.500, Peru subiu de 100 vistos para até 1.500, Chile de 2.000 para até 3.400, Argentina de 1.500 para até 2.450, Malásia de 100 para até 1.100 e Singapura de 500 para até 2.500.

A Grécia receberá uma cota de 500 vistos WH e o Equador, 100, elevando o número total de países elegíveis para 44.

Outra mudança é que a idade máxima para candidatos franceses subiu para 35 anos.

O ministro da Imigração, Cidadania e Assuntos Multiculturais, David Coleman, disse que as mudanças foram feitas para tentar resolver a escassez de mão-de-obra em certas regiões do país.

"O programa WHM funciona com sucesso desde 1975, e vê milhares de jovens visitando, trabalhando e apoiando economias regionais todos os anos", disse Coleman.

O ministro do Comércio, Turismo e Investimento, Simon Birmingham, disse que os jovens turistas que trabalham em férias para bancar sua viagem são vitais para a indústria turística da Austrália,

"Nós sabemos que os turistas que trabalham nas férias e viajam pela Austrália, ficam mais tempo, gastam mais e viajam mais para áreas regionais do que a maioria dos visitantes internacionais", disse o ministro Birmingham.

“Eles também gastam cada dólar que ganham enquanto estão na Austrália, além das economias que trazem para cá, criando mais empregos para os australianos em nossa indústria de turismo e hospitalidade.”

Resumo das alterações aos vistos do programa Working Holiday Maker:

Portadores do WH visa que tenham completado pelo menos seis meses de emprego regional podem ser elegíveis para um terceiro ano de visto.

Os 6 meses de trabalho devem ser executados em ou após 1 de julho de 2019, com aplicações que podem ser apresentadas a partir de janeiro de 2020.

Prorrogação do período de um WHM (subclasse 417 e 462) pode trabalhar com o mesmo empregador (na área agrícola), aumentou de seis para 12 meses.

O número de vistos concedidos anualmente para a Grécia e o Equador, subiu para 500 e 100 vistos, respectivamente.

Os limites anuais para Portugal, Espanha, Israel, Peru e Chile aumentaram recentemente, e os da Argentina, Malásia e Cingapura também aumentaram.

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