Cortes de 25% nos salários e frota para que a TAP resista à crise do COVID-19

Avião chegou a sair de Campinas com destino a Mumbai, mas ficou na escala em Recife.

Avião chegou a sair de Campinas com destino a Mumbai, mas ficou na escala em Recife. Source: Pixabay Andy Choinski

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O futuro da TAP joga-se neste dezembro em Bruxelas, quando o plano de viabilização desenhado pela companhia for entregue à Direção-Geral da Concorrência Europeia


Trata-se de um plano duro e exigente. A TAP é a única companhia principal europeia que ainda não está a ser ajudada ao abrigo das medidas de exceção por causa da COVID-19. Chega agora esse momento, para isso vai ter de provar que é sustentável.

Menos aviões, menos custos, uma redução do número de trabalhadores, acordos com sindicatos revistos e venda de 23 dos 108 atuais aviões da empresa. O futuro da TAP joga-se neste dezembro em Bruxelas, quando o plano de viabilização desenhado pelo conselho de administração da companhia, liderado por Miguel Frasquilho, com o apoio da consultora BCG e do Deustche Bank, for entregue à Direção-Geral da Concorrência Europeia, em reunião marcada para a 10 de dezembro.
O plano de reestruturação da TAP passa por medidas como o corte de massa salarial em 25%, medida que abrange todo o grupo, de modo a baixar os custos fixos. Comandantes, pilotos, assistentes de bordo, pessoal de terra, toda a gente vai sofrer cortes nas remunerações. Neste 2020, já foram dispensados, pela via da não renovação de contratos, 1.600 dos 10 mil trabalhadores. Agora, anuncia-se a negociação do despedimento de mais 2 mil. A TAP vai emagrecer muito para continuar a voar.

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