Uma vez mais, o Ministério Público, o sistema de justiça e a polícia no centro da atualidade em Portugal.
Depois d ações que tiveram por alvo figuras dos principais partidos, agora o foco voltou-se para uma das mais inflamadas claques de clubes de futebol em Portugal: detidos, numa espetacular operação policial, 12 dirigentes dos Super Dragões, a principal claque do FC do Porto.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deu cumprimento a doze mandados de detenção e a onze buscas domiciliárias, emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.
Foi a denominada : prende-se com suspeitas de crimes de ofensas corporais, danos, coação e ameaça, todos eles referentes aos incidentes na 13 de novembro de 2023.
O MP) sustenta que a claque Super Dragões pretendeu "criar um clima de intimidação e medo" para que fossem aprovadas as alterações estatutárias em votação na assembleia. Além disso, também está relacionada às ameaças e vandalismo a que André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, tem sido sujeito.
Tudo isto acontece em clima pré-eleitoral no FC do Porto, quando o histórico presidente portista, Jorge Nuno Pinto da Costa, há quatro décadas em funções com currículo de glórias como duas taças dos campeões europeus, mas também muitas acusações de práticas fora da norma, é desafiado na corrida para a presidência do FCP pelo ex treinador André Vilas Boas.
A justiça parece ter querido derrotar Pinto da Costa. Há quem diga que o reforçou.
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