Ministério Público do RJ questiona Confederação de Vôlei sobre punição à Carol Solberg

Carol Solberg, durante o torneio de Saquarema: ela pode ser punida após o "Fora, Bolsonaro" ao vivo na TV

Carol Solberg, durante o torneio de Saquarema: ela pode ser punida após o "Fora, Bolsonaro" ao vivo na TV. Source: Wander Roberto/Inovafoto/CBV (supplied)

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Procurador quer explicações pelo pedido de punição para a atleta, que se manifestou contra o presidente Bolsonaro em premiação


O procurador Leandro Figueiredo, do Ministério Público do Rio de Janeiro, cobrou nesta sexta-feira explicações da Confederação Brasileira de Vôlei por pedir punição para a atleta Carol Solberg, do vôlei de areia, que disse ao vivo - depois de ganhar medalha de bronze numa etapa do Brasileiro - "Fora Bolsonaro".

Figueiredo lembrou que, há dois anos, uma dupla de atletas da seleção brasileira masculina foi às câmeras de televisão e, com gestos, mostrou o número 17 ao vivo. Na época, este era o número da candidatura de Jair Bolsonaro, hoje presidente do Brasil. A CBV chegou a publicar foto deste gesto nas mídias sociais.

Agora, o MP quer saber qual regulamente Carol desrespeitou e porque agora a CBV mostra postura diferente.

Também neste boletim: seleção brasileira estreou na eliminatória sul-americana da Copa do Mundo do Catar goleando a Bolívia (5 a 0). O adversário veio com uma formação reserva. Mesmo assim, o técnico Tite se mostrou satisfeito com o novo esquema que está tentando colocar: 2-3-5. E Neymar participou de três gols, mas não marcou o 62º tento pela seleção brasileira. Ele quer se igualar ao atacante Ronaldo Nazário e, depois, chegar aos 77 gols de Pelé.

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