O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tuitou que estava ciente dos benefícios econômicos e culturais que a mundialmente famosa festa, originalmente marcada para fevereiro, traz para a cidade.
Mas ele disse que não havia como ser realizado mesmo no meio do ano. A maior festa brasileira tinha sido adiada para julho, mas agora foi cancelada. O prefeito lamentou a decisão.
“Não faz sentido para mim pensar neste momento que poderemos realizar o carnaval em julho”, disse ele no Twitter com fotos suas em comemorações anteriores.
“Gostaria de informar que não teremos carnaval no meio do ano em 2021.”
O último atraso nas celebrações deste ano não é uma surpresa. O Brasil está atravessando uma segunda onda brutal do coronavírus em uma pandemia que já custou mais de 200.000 vidas, o segundo maior número de mortos do mundo depois dos Estados Unidos.
Enquanto isso, o governo está sob pressão crescente devido à lentidão da distribução da vacina. 6 milhões de doses foram garantidas em um país com mais de 210 milhões de pessoas.
Em setembro de 2020, as escolas de samba do Rio decidiram adiar as comemorações. A Liesa, liga independente de samba, não deu nova data para o festival, dizendo que dependeria de vacina.
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