O futebol português se despede do 'Rei Artur'

Chamavam-lhe o Rei Artur. E o futebol português nunca irá esquecer Artur Jorge. Esse título Rei Artur foi-lhe dedicado por uma bíblia do futebol europeu, o diário L’ Équipe, quando Artur Jorge levou o Paris Saint Germain a campeão de França.

Artur Jorge, o grande goleador e selecionador que levou PSG a campeão da França.

Artur Jorge, antes, em 1987, já tinha chegado o topo da glória no futebol europeu quando levou o FC do Porto à conquista da Taça dos Campeões Europeus, com vitória por 2-1, em Viena, diante do Bayern de Munique.

Artur Jorge tinha sido futebolista goleador, primeiro na Académica e Coimbra, depois no Benfica.

Como treinador soma muitas glórias em diferentes países, mas algo que o distingue é ser um intelectual no futebol. Aos 30 anos já tinha publicado um elogiado livro de poesia, ao mesmo tempo que jogava no topo profissional licenciou-se em Filosofia, depois, ao longo da vida, pintou e colecionou pintura de Picasso e Matisse a Vieira da Silva e Miró.

No futebol português há muita rivalidade, mas hoje todas as cores estão a homenagear o rei Artur Jorge

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