Scott Morrison viaja aos EUA após anúncio de acordo histórico de segurança do Indo-Pacífico entre os dois países e o Reino Unido

Scott Morrison

Scott Morrison embarcando nesta segunda-feira para Washington, onde vai ter reuniões sobre o AUKUS, acordo histórico de segurança com EUA e Reino Unido. Source: AAP Image/Joel Carrett

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Dentro do pacto chamado de AUKUS, Austrália vai construir oito submarinos de propulsão nuclear. Relações diplomáticas com a França foram abaladas depois que país cancelou acordo de A$ 90 bilhões com grupo naval francês. Morrison diz que o principal objetivo da viagem a Washington é manter a Austrália segura


O Primeiro Ministro Scott Morrison embarcou hoje de Sydney para Washington, nos Estados Unidos, para uma série de reuniões do encontro de líderes do Diálogo de Segurança Quadrilateral, formado entre Estados Unidos, Japão, Austrália a Índia.
 
Scott Morrison também vai encontrar o Primeiro Ministro britânico Boris Johnson em Washington, depois do anúncio do acordo histórico de segurança no Indo-Pacífico para conter o avanço da China, entre a Austrália, o Reino Unido e os Estados Unidos, chamado de AUKUS.
 
Antes de embarcar, o primeiro ministro australiano declarou que o foco da viagem é nos meios de manter a Austrália segura: "Em um mundo de cada vez mais incertezas, é nossa responsabilidade garantir que manteremos a Austrália segura. E nós podemos dizer que temos condições de buscar os interesses nacionais, a  paz e a estabilidade na região. Desde que chegamos ao governo, nós aumentamos o esforço de defesa da Austrália. E nós partimos de um ponto inferior ao que existia antes da Segunda Guerra Mundial. A Austrália vai sempre olhar para os outros, mas nunca terá que deixar o país para os outros. Nós poderemos sentar à mesa com nossos parceiros e amigos para criar um mundo mais seguro e mais estável. Particularmente aqui no Indo-Pacífico." 
 
O pacto militar AUKUS tem no acordo a construção de oito submarinos de propulsão nuclear na Austrália a partir de tecnologia norte-americana.
 
Existe a preocupação de que a decisão possa impactar a proposta de acordo de livre comércio da Austrália com a União Europeia.
 
O pacto já gerou uma crise do governo francês com o australiano, já que a Austrália cancelou um acordo de A$ 90 bilhões com o Grupo Naval da França em favor do acordo com os EUA e Reino Unido.
 
A França declarou crise diplomática internacional, chamando de volta seus embaixadores na Austrália e nos Estados Unidos, em protesto ao pacto entre os dois países.
 

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