Valentina, a menina de nove anos cujo desaparecimento, em Atouguia da Baleia, Peniche, zona costeira 70 km para norte de Lisboa foi tornado público na quinta-feira de manhã, foi encontrada sem vida, violentada.
Sabe-se que foi um crime, tenebroso, praticado pelo pai, com 32 anos, com a cumplicidade da madrasta, com 38.
Toda a gente está estupefacta com a crueldade em tudo isto.
A menina foi brutalmente espancada pelo na manhã de quarta-feira. Aconteceu na casa de banho da residência do pai, separado da mãe da criança. Esteve 13 horas deitada num divã em agonia, sem qualquer socorro, até sucumbir.
Na mesma casa estavam a madrasta, cúmplice e dois filhos menores desta. Estes foram ensaiados para contar que a menina tinha fugido.
Na madrugada da morte, o pai levou o corpo da filha para um matagal cerrado, longe de casa e nem a enterrou, tentou esconde-lo embrulhado numa manta.
A seguir, foi à polícia queixar-se que a menina tinha desaparecido de casa.
Durante 4 dias, centenas de pessoas bateram toda a região, à procura de sinais da menina.
A policia, desde o primeiro momento, suspeitou do pai e da madrasta. Uma equipa de psicólogos infantis foi posta a falar com as crianças, filhas da madrasta. Foi assim que foi descoberta a verdade dos factos.
As televisões que há mais de 2 meses só falavam de pandemia, entraram em grande cobertura deste caso. O país, indignado, realiza que apesar da pandemia esta cruel violencia familiar, não desapareceu.
O pai e a madrasta estão detidos e esta quarta-feira levados a um juiz.
À porta da cadeia o povo com mascaras anti-covid, que a policia tenta manter com a distancia recomendada, grita – assassinos.
A motivação deste homem que ia migrar é desconhecida.
A indignação é generalizada.
