Luane (nome fictício) já morava na Austrália quando foi vítima de seu parceiro brasileiro. Ela o conhecia há anos e, para resolver as questões práticas do dia a dia de uma imigrante, passou a viver na mesma casa do agressor.
![Rear view of an unrecognizable abused woman sitting on her bed looking out the window.](https://sbs-au-brightspot.s3.amazonaws.com/03/dd/d5051606462aa509692983bebdac/vd-foto.jpg?imwidth=1280)
Em 2021, uma em cada três mulheres migrantes na Austrália haviam sofrido violência doméstica. Source: Moment RF / Alvaro Medina Jurado/Getty Images
Ele criava cenários que não existiam, e um dia jogou uma garrafa dentro de casa na parede, então eu pensei, acho que a próxima pode ser na minha cabeça.Juliana (nome fictício)
Juliana (nome fictício) por sua vez, conheceu seu então parceiro australiano depois de mudar de país. Ela era dependente dele no visto, e ele usava isso como ferramenta para abusar psicologicamente dela.
A advogada de imigração Danuzia Pontes já lidou com diversas vítimas de violência doméstica na Austrália. Ela explica as opções legais para quem sofre esse tipo de abuso por aqui. A principal delas é o "Family violence provisions", uma solicitação que, se aprovada, garante à vítima um visto permanente para continuar residindo no país.
![Danuzia Pontes](https://sbs-au-brightspot.s3.amazonaws.com/ba/2c/8fbb8a0f4128b7079d57c2e4c2bc/1589114563857.jpg?imwidth=1280)
Danuzia Pontes é advogada de imigração na Austrália.
Existem maneiras de provar isso, se tem uma mensagem que eu gostaria de deixar aqui neste artigo, é que a violência doméstica não é apenas física, ela também é psicológica.Danuzia Pontes
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