A australiana-colombiana Sandra Morales, diretora da escola de dança e de ioga, disse ser fascinada por este trabalho de fusão dos movimentos e alongamentos corporais de ambas as tradições:
"I believe we always need to respect the traditional owners and custodians of the land we do the workshops. There is a similarity also with yoga, ancient yoga, and Aboriginal wisdom."
Sandra Morales disse à Rádio SBS que há uma similaridade entre as duas tradições, a ioga indiana e os movimentos aborígenes, que ela une nas suas oficinas de movimento em terras indígenas de Gadigal, nos bairros ao leste de Sydney.
Ela diz que as oficinas tem por objetivo conectar os alunos com a espiritualidade desta terra sagrada aborígene, ajudando-os a alinhar o espírito e o corpo, enviando uma oração à mãe terra, durante a prática de ioga:
"Every time that I was researching about Aboriginal storytelling, wisdom, I was so surprised it was very connected. It was very similar, so they use different words, for instance, 'cosmic consciousness'. They use 'The Dreamtime' or meditation, they call it 'Dadirri', which is deep listening. So it is very important also to acknowledge the Aboriginal wisdom. It's very important for us if Australia is our home to know about this wisdom."
Ela já trabalhava com a ioga, e procurou uma artista aborígene para incluir música indígena na sua nova prática de ioga.
Binowee Bayles, do grupo Birri-Gubba, Kungalu, Wonnarua e Bundjalung, uma musicista e dançarina conceituada, adorou a proposta desde o início:
"I have an obligation as an Aboriginal woman to share my culture and my stories with everybody that calls this place home, with anybody that wants to listen. By sharing it, I'm preserving it and I'm raising the awareness that Aboriginal people and culture are alive. We are here. The land is alive, it's a spirit, it's living, it needs to be respected."
Esta é a campanha #WalkWithUs da Rádio SBS da Austrália.
