O governo português, em resposta ao disparo da pandemia, com mais de 4 mil contágios a cada 24 horas e o número diário de mortes acima de 30 pessoas, decidiu reintroduzir para 70% da população do continente português o dever de permanência no domicílio, exceto para o conjunto de deslocações para as escolas e para o trabalho – embora seja tornado obrigatório, sempre que possível, o teletrabalho.
O critério para determinar quais são os concelhos que entram para o mapa de risco, onde o dever de permanência no domicilio é reintroduzido, é o de deteção de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 15 dias.
Resulta que 121 dos 308 municípios portugueses passam a estar abrangidos por esse dever de permanência em casa. Entre eles, os de Lisboa e Porto e tudo à volta destas principais cidades.
O comércio fica obrigado a fechar às 10 da noite.
As medidas são reavaliadas todos os 15 dias.
É provável que tudo venha a ficar enquadrado pela declaração na próxima semana, sendo que o primeiro ministro repete a prioridade política de máxima eficácia no combate ao vírus, mas com mínima perturbação na vida das pessoas e da economia.
