COVID-19: Portugal entra em estado de emergência

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MM Source: Astrazeneca

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País também prepara laboratórios para fabricarem vacinas logo que estejam validadas


No mesmo dia, esta última sexta-feira, em que Portugal, com 52 mortes e 5500 novos contágios, teve os piores números de vítimas da pandemia causada pela SARS-CoV-2, o Presidente da República, ouvido o Parlamento, recolocou Portugal em estado de emergência.

Oito meses após decretá-lo pela primeira vez, o presidente falou da "evolução negativa" da pandemia "que importa conter". E assim justificou ter decretado o estado de exceção no país, desta vez com carácter "muito limitado". O presidente Marcelo Rebelo de Sousa explicou que este estado de emergência visa dar cobertura constitucional a intervenções extraordinárias – parece ser referência concreta a confinamentos pontuais e medidas temporárias de recolhimento obrigatório.
Marcelo explicou que o objetivo deste estado de emergência é "largamente preventivo", por forma a "conciliar a proteção da saúde e da vida com o emprego e os salários dos trabalhadores mais em risco". Ou seja, conseguir o difícil equilíbrio entre saúde e economia.

Multiplicam-se nestes oito meses as medidas de apoio às empresas, aos trabalhadores, às famílias, está a funcionar uma moratória até março no pagamento de dívidas à banca (realidade que está a preocupar muitos analistas, que temem que chegado o mês de março as pessoas continuem a não poder pagar).

O primeiro-ministro mostra confiança, sobretudo assente no enorme apoio financeiro que a partir de janeiro a União Europeia vai disponibilizar.

Em Portugal, o turismo, setor principal, continua a zero.

A indústria têxtil tem as encomendas internacionais muito reduzidas.

A indústria farmacêutica portuguesa, que tem prestígio internacional, prepara-se para um papel relevante ao estar na linha da frente para, conseguida a vacina contra a COVID-19, ser uma grande produtora de doses para todo o mundo.

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