Na carta ao 46o presidente eleito Joe Biden, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro citou sua admiração pelos Estados Unidos e enumerou temas que ele considera prioritários na atual agenda entre os dois países.
No campo econômico, o Brasil tem interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais empregos e investimentos. Já temos como base os recentes protocolos de facilitação de comércio e combate à corrupção, que certamente contribuirão para a recuperação de nossas economias no contexto pós-pandemia, disse o presidente brasileiro.
Na carta Bolsonaro também falou da Amazônia dizendo que quer continuar a parceria em “prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia” e que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de novas metas nacionais.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também comentou a posse de Biden em rede social.
"Com Bolsonaro, o Brasil retomou a vocação de uma parceria profunda com os Estado Unidos, em benefício dos dois povos e da liberdade em todo o mundo. Esperamos, agora com o Presidente Biden, aprofundar essa parceria, diante dos novos desafios que se deparam aos nossos ideais comuns", publicou o chanceler brasileiro.
O presidente brasileiro era um aliado próximo do ex-presidente republicano Donald Trump e se recusou por semanas a aceitar o resultado da eleição de 3 de novembro nos Estados Unidos, repetindo alegações infundadas de fraude. Ele levou 42 dias para reconhecer a vitória de Biden.
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Mudança de tom: carta publicada nas mídias sociais é a ação diplomática mais amigável de Bolsonaro para Biden até agora Source: AAP Image/Oliver Contreras/Sipa USA/EPA/Joedson Alves
O presidente brasileiro era um aliado próximo do ex-presidente republicano Donald Trump e se recusou por semanas a aceitar o resultado da eleição de 3 de novembro Source: AAP Image/(Oliver Contreras/SIPA USA
